quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Violência: Morte de negros é duas vezes maior que de brancos.

materia
Sim, a matéria é tão absurda e revoltante quanto a capa – é só no subtítulo que aparece um “Mais fator de risco é o local da residência”. Mereço. (me contrata que eu sei a diferença de “mais” e “mas” desde a quarta série, senhor jornal!)
A revolta é: isso lá é o tipo de “pesquisa” (a matéria foi feita baseada em dados do SUS. Furado.) que se faça? Negros e brancos não são diferentes. O que importa quando se fala de morte é posição social, moradia, localização, motivos para o que ocorreu. Raça é a coisa que menos importa.
Ah, ok, historicamente, ao ser declarada a libertação dos escravos, os negros ficaram sem trabalho, sem comida e sem estrutura. Eu gostaria de informar que isso foi em 1808. Faz 200 anos. Mais ou menos 8 gerações. Sem contar que educação, assim, para todo mundo, começou em meados de 1900. Faça as contas.
A vida é difícil pra todo mundo, para uns mais, para outros menos. Julgar alguém ou se julgar pela cor é triste e covarde.
Acho mais triste ainda quem tem auto-preconceito. Que se acha um coitado, que acha que o mundo inteiro está contra ele. Não canso de repetir: quando eu era pequenininha, uns 3 anos, era toda vermelha. E tinha uma amiga que era negra. Então, na escolinha, eu era a Moranguinho e ela era a Uvinha. A mãe dela surtou, falou um monte. Pra quê? Besteira! Não entendo muito bem esse auto-preconceito. É dar pano para a manga, de graça.
Não devemos alimentar esse tipo de absurdo. Somos todos iguais. Fim de papo.

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